Afinal.....OS POETAS SÃO AZUIS?
PEQUENO ESCLARECIMENTO
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio rm que escrevo e em que tu me lês.
Mário Quintana
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Uma homenagem aos poetas!!
Um beijo meus queridos
Comments
O poeta é dar cor da poesia...mas um pouco mais dar cor da paixão por ela...
...em tons de Vermelho Claro quase Azul
Todas cores
que tenho na mente
lembram o verde
vermelho-corante
azul-cintilante
branco que se vê longe
perto de um oxidante
laranja-vibrante.
Preto que te leva dentro
de um vazio
perto do mais longe
que se vê distante
quase no horizonte
de um arco-íris
solto flutuante
que se busca ver
tudo que se esconde.
A poesia é um Arco-iris de emoções...e cada poeta se alimenta lá...eu encontro.me lá...encontramo.nos todos
SILÃNCIO
Calar a voz não é emudecer,
à conversar com o coração,
Temos necessidade de fazer,
Por vezes, uma introspecção;
Examinar o nosso ser individual,
Penetrar até ao fundo do interior,
Dialogar, de modo muito especial,
Encontrando, no silêncio, o vigor
ImprescindÃvel ao dia-a-dia,
Reflectindo com ponderação,
Descortinarás, com alegria,
A brandura da pacificação,
Caminhando por essa via,
Terás serenidade no coração!
AZUL
A cor da abobada celestial,
O tom do mar profundo,
Cor simples e natural,
Cor da Terra, deste Mundo,
Gosto do teu anilado tom,
Como um sÃmbolo de Vida,
Reflecte o que há de bom
Nesta existência querida,
Como lembrança de valor
E recordação sem medida,
Seja em que localidade for,
De Este a Oeste, de Norte a Sul,
No meio de todas e qualquer cor,
Sempre há-de sobressair o azul!...
que lindo amiga! o poeta é branco, porque branco é a mistura de todas as cores, e o poeta tem todas elas e muito mais!
beijos
Nas cinzas do meu cigarro,
O que restou de você
No barulho do meu carro
Tanta coisa por dizer
Tantas curvas nessa estrada
Meu rumo vai se perder,
No final vai dar em nada
No nada, sobreviver...
o poeta
é preto no branco
azul e verde
em idas e vindas
Escrevi dois versos
preto no branco
dois olhares
um azul outro verde
dois amores
com suas cores e dores
preto no branco
sombrio colorido impreciso
macio que anestesia
que tolhe pela distância
a presentificação do meu canto
a minha musica
a minha mão
tocando o sabor
da sua paixão sinestésica
em idas e vindas
percorrendo longas curvas
e retas
em aclives e declives
montanhas e planÃcies
com temperaturas altas
altÃssimas
caminhos deliciosamente quente
é úmido
que caminhei
com passos perdidos de prazer
e amor
Romildo
beijos e boa sorteâ£
sao apenas imaginaçao