Garrafas de cerveja em PET para as marcas das cervejarias Bitburger, da Alemanha, e Spendrups, da Suécia, que estão nos supermercados, lojas de conveniências e estádios de futebol, em escala comercial.
Denominada Glaskin, a tecnologia desenvolvida pela Tetra Pak se baseia no sistema plasma de revestimento da parede interna da garrafa por uma camada de óxido de sílica, uma substância com morfologia semelhante ao vidro, sendo inerte ao produto envasado. As garrafas de 500 ml alcançaram um shelf-life de 6 meses, “que é o utilizado normalmente pela indústria cervejeira”..
Agora tudo indica que é para valer. Após muitos estudos e testes, a cerveja em PET chega ao mercado brasileiro. A novidade é, sem dúvida, estranha para a maioria dos consumidores, mas quem experimentou, gostou.
A maior preocupação dos apreciadores da “loirinha gelada”, segundo o estudo realizado pelo Instituto Ipsos Latin América/Perception Research, é quanto o sabor e a conservação da cerveja. Consultando consumidores dos Estados Unidos e Brasil, o instituto dividiu o teste em duas etapas.
Antes de apresentar as garrafas PET de cerveja, apenas 11% dos entrevistados comprariam o produto, mas depois de experimenta-la, esse número passou para 55%. Muitos alegaram que o sabor, ao contrário do esperado, teria melhorado em PET.
Outra vantagem seria o fato de a garrafa ser inquebrável, portanto, mais segura. Para a designer francesa Valérie Bernard, que trabalha na Valérie Bernard Desing e presta serviços para a M Desing, “a garrafa em vidro passa a imagem de produto exclusivamente masculino, e com a vinda do PET, a embalagem perde o seu estigma, pois é bastante consumido também pelas mulheres”.
Para os pesquisadores envolvidos no projeto, a questão é outra: desenvolver uma resina capaz de impedir a passagem de oxigênio e aumentar a conservação (vida de prateleira) da cerveja. Com a presença de oxigênio, as propriedades sensoriais da cerveja são alteradas e ocasionam perda de gás carbônico, daí a necessidade de uma garrafa mais resistente do que as de refrigerante.
Para isso, várias tecnologias alternativas de processo estão sendo testadas no mercado, como as de estruturas multicamadas, mistura de PET com PEN (polietileno naftalato) e tratamentos superficiais ou coatings. Adicionando ao PET, o PEN melhora as propriedades de resistência mecânica e de pasteurização.
O problema é que, além de acondicionar a cerveja por apenas dois meses, sem alterar as suas propriedades originais, tem custo elevado. Por outro lado, a utilização do revestimento (coating) epóxi, aumente a vida útil do produto em dez vezes em relação ao PET monocamada, e em 12 vezes em relação ao PET convencional. A espessura do coating dobra a barreira da embalagem ao oxigênio. Por outro lado, apresenta vantagem de ser facilmente removível por lavagem, mas, por outro, a aplicação é difícil e sua velocidade baixa.
Acompanhando a revolução PET em cerveja, a Sidel apresentou recentemente a tecnologia Actis, com aplicação de coating interno da garrafa, o que permite a estocagem da bebida por até seis meses. Já a italiana Sipa, oferecerá às cervejarias a produção das garrafas PET, utilizando um aditivo da Rhodia-Ster, que melhora a resistência da bebida sem mudar o gosto nem a qualidade.
creio q seja porque embalagens de plastico a conservacao gelada dura menos...e devido ao sabor,tome o mesmo refrigerante ou suco em ambas embalagens e note a diferenca de sabor
No Brasil existe interesse dos fabricantes em produzir cervejas em garrafas PET, mas parece que ainda não conseguiram uma licensa para isso, está dependendo de um EIA (Estudo de Impacto Ambiental).
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Garrafas de cerveja em PET para as marcas das cervejarias Bitburger, da Alemanha, e Spendrups, da Suécia, que estão nos supermercados, lojas de conveniências e estádios de futebol, em escala comercial.
Denominada Glaskin, a tecnologia desenvolvida pela Tetra Pak se baseia no sistema plasma de revestimento da parede interna da garrafa por uma camada de óxido de sílica, uma substância com morfologia semelhante ao vidro, sendo inerte ao produto envasado. As garrafas de 500 ml alcançaram um shelf-life de 6 meses, “que é o utilizado normalmente pela indústria cervejeira”..
Agora tudo indica que é para valer. Após muitos estudos e testes, a cerveja em PET chega ao mercado brasileiro. A novidade é, sem dúvida, estranha para a maioria dos consumidores, mas quem experimentou, gostou.
A maior preocupação dos apreciadores da “loirinha gelada”, segundo o estudo realizado pelo Instituto Ipsos Latin América/Perception Research, é quanto o sabor e a conservação da cerveja. Consultando consumidores dos Estados Unidos e Brasil, o instituto dividiu o teste em duas etapas.
Antes de apresentar as garrafas PET de cerveja, apenas 11% dos entrevistados comprariam o produto, mas depois de experimenta-la, esse número passou para 55%. Muitos alegaram que o sabor, ao contrário do esperado, teria melhorado em PET.
Outra vantagem seria o fato de a garrafa ser inquebrável, portanto, mais segura. Para a designer francesa Valérie Bernard, que trabalha na Valérie Bernard Desing e presta serviços para a M Desing, “a garrafa em vidro passa a imagem de produto exclusivamente masculino, e com a vinda do PET, a embalagem perde o seu estigma, pois é bastante consumido também pelas mulheres”.
Para os pesquisadores envolvidos no projeto, a questão é outra: desenvolver uma resina capaz de impedir a passagem de oxigênio e aumentar a conservação (vida de prateleira) da cerveja. Com a presença de oxigênio, as propriedades sensoriais da cerveja são alteradas e ocasionam perda de gás carbônico, daí a necessidade de uma garrafa mais resistente do que as de refrigerante.
Para isso, várias tecnologias alternativas de processo estão sendo testadas no mercado, como as de estruturas multicamadas, mistura de PET com PEN (polietileno naftalato) e tratamentos superficiais ou coatings. Adicionando ao PET, o PEN melhora as propriedades de resistência mecânica e de pasteurização.
O problema é que, além de acondicionar a cerveja por apenas dois meses, sem alterar as suas propriedades originais, tem custo elevado. Por outro lado, a utilização do revestimento (coating) epóxi, aumente a vida útil do produto em dez vezes em relação ao PET monocamada, e em 12 vezes em relação ao PET convencional. A espessura do coating dobra a barreira da embalagem ao oxigênio. Por outro lado, apresenta vantagem de ser facilmente removível por lavagem, mas, por outro, a aplicação é difícil e sua velocidade baixa.
Acompanhando a revolução PET em cerveja, a Sidel apresentou recentemente a tecnologia Actis, com aplicação de coating interno da garrafa, o que permite a estocagem da bebida por até seis meses. Já a italiana Sipa, oferecerá às cervejarias a produção das garrafas PET, utilizando um aditivo da Rhodia-Ster, que melhora a resistência da bebida sem mudar o gosto nem a qualidade.
Dizem que altera o sabor da cerveja,já tentaram ''ANTARTICA'' mais não deu certo
Escapa muito o gás e deixa muito gosto, mas isso é por enquanto, muitas empresas e universidades estão pesquisando pra fabricar um plástico mais resistente, fléxivel e com mil e uma utilidades.
PORQUE NAO CONSERVA TEMPERATURA DENTRO DO FREEZER
Pq s fabrica na de vidro ue!!!
rs
Porque a garafa de plastico é para conservar sumos, e se fabricassemos em garafas plasticas ficaria cheia de espuma e não se aproveitaria quase nada para o consumo.
creio q seja porque embalagens de plastico a conservacao gelada dura menos...e devido ao sabor,tome o mesmo refrigerante ou suco em ambas embalagens e note a diferenca de sabor
Eu já ouvir falar que o tipo de plástico da garrafa PET é fragil em contato com o álcool, ele tipo "derrete" por isso não fazem cervejas em garrafas de plastico.
No Brasil existe interesse dos fabricantes em produzir cervejas em garrafas PET, mas parece que ainda não conseguiram uma licensa para isso, está dependendo de um EIA (Estudo de Impacto Ambiental).
http://greenyes.grrn.org/2003/02/msg00060.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estudo_de_Impacto_Amb...
porque altera o sabor